quarta-feira, 22 de outubro de 2008

Quanto de mim será autista?

"Era uma vez — e é assim que começam todas as boas histórias. Autista, segundo disco de Azevedo Silva, é um exercício de tristeza, isolamento e quase solidão. É a ironia da percepção de quem vive num mundo próprio rodeado de gente, porque afinal somos todos um pouco assim: autistas. Neste universo – paralelo, pois claro! — a realidade é um acto demasiado consciente.… "

Nunca tinha pensado nisto, até ler este pequeno texto, mais uma vez, graças à lastfm. A verdade é que há muito tempo tenho noção que cada pessoa cria o seu próprio mundo, alheio à realidade, em que se refugia quando muito bem lhe apetece, mas nunca o tinha pensado como um "sintoma" autista. Mas faz sentido, pelo menos a mim fez quando li e continua a fazer sempre que o releio.
Este universo paralelo é algo muito próprio a cada indivíduo e por muito que se tente é impossível aceder ao universo alheio, seja do namorado, irmão, amigo. É único e pessoal.
Quando lá estamos perdemos a noção da realidade, do mundo que nos rodeia, tal como os autistas.

Quanto de mim será autista?
Quanto de ti será autista?

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