quarta-feira, 22 de abril de 2009

Bomba relógio

A Naifa
Perigo de explosão
É melhor
fechares
os olhos,meu
amor,
antes que o
mundo
inteiro seja um
incêndio.

Os ventos todos
fechados dentro
da minha mão.
quantos ciclones
queres ?

Procurava
nos outros a
ternura,mas
só encontrava
poços cheios
de ódio e
nitroglicerina

Aquele
poema,
ao contrário
dos outros,
tinha pólvora.
só lhe faltava
o rastilho.

Éramos
rebeldes por
sistema,a sonhar uma
revoluçao por dia.à
tardinha,na esplanada,
bebiamos um
cocktail molotov.

O terrorista
apaixonado
carregava,às
escondidas,
uma bomba-
relógio.era
no peito.era o
coração


3 comentários:

lume lento disse...

:-)
com alusão a provérbios populares e tudo: "quem semeia ventos..." aqui colhe ciclones..

Monique Frebell disse...

Essa bomba é nociva tanto a quem a carrega quanto a quem a provoca... Perigo descompassado!

Bju, Linda!

Richard disse...

Quão mau será por vezes acender o rastilho? Começar uma revolução?